A LEI ELEITORAL E A REBELIÃO DAS MASSAS

Os representantes e dirigentes partidários, com assento na assembleia da república, têm cada vez mais privilégios, as pessoas têm uma vida cada vez mais difícil. 
As eleições autárquicas 2013 mostram que as pessoas genuínas, cuja abstenção activa de votar em Portugal, foi de 47,4%, retiraram legitimidade aos representantes; sabemos também que os votos nulos, brancos, em pequenos partidos e em independentes dos partidos políticos, revelam que aproximadamente 60% das pessoas portuguesas não reconhecem legitimidade aos representantes que desde 1974, têm governado Portugal. 
Lisboa, a capital, está particularmente vulnerável pois, a abstenção activa de 55%, retira toda a legitimidade a qualquer representante. A tirania da democracia representativa oprime de tal modo as pessoas, que os focos de rebelião, que se fazem sentir por todo o país, a todo o momento poderão avançar sobre a capital. Os militares, forças militarizadas e detentores de armamento, conhecendo a falta de legitimidade dos tiranos representantes que aprisionaram a democracia, certamente irão apoiar as pessoas no combate por uma democracia popular, por uma DEMOCRACIA DIRECTA
As pessoas com experiência activa na política portuguesa sabem bem que, no sistema representativo tirânico e opressor actual, os cidadãos não se podem candidatar à assembleia da república, mas apenas os partidos. Para as autarquias o número de assinaturas requerido aos grupos de cidadãos independentes é tão elevado que lhes inviabiliza a candidatura. Quando os cidadãos que desejam participar na política activa como independentes, procuram um partido, já que o sistema o exige, os partidos actuam como autênticas máfias que não só recebem o dinheiro das subvenções do estado mas também extorquem o dinheiro do ordenado desses cidadãos. 
A máfia partidária, monopolista do acesso ao poder político, tem de terminar. A lei eleitoral tem de permitir que qualquer pessoa, que não pretenda delegar o seu poder de decisão política, o possa exercer directamente. A democracia está refém, está prisioneira dos partidos políticos. Se os partidos não criarem uma lei que liberte a democracia, não a devolverem aos seus legítimos proprietários, as pessoas de Portugal; os focos de rebelião, dispersos por todo o país, poderão avançar num combate pela DEMOCRACIA DIRECTA onde cada pessoa possa exercer o seu poder político directamente, sem partidos.