PERFIL DAS PESSOAS DEMOCRATAS DIRECTAS

As pessoas adeptas da democracia directa, têm uma forte auto-identidade, sabem quem são e gostam de si próprias, gostam de ser quem são e por isso não se auto-magoam; o seu auto-amor é de tal ordem elevado que ao tomarem uma decisão sobre qualquer proposta, escolhem os seus interesses pessoais em primeiro lugar, também amam as outras pessoas, pois aceitam sem rancor que cada pessoa faça por sí, o que entende ser melhor. Os adeptos da democracia directa, são espertos cultos e sabedores e não se deixam enganar, sabem que quando um adepto da democracia representativa diz querer representar os outros para lhes fazer bem, simplesmente está a mentir; aceitam essa mentira como natural, mas não o elegem, não lhe dão o voto, não votam em pessoas; como também têm uma forte auto-estima, sabem que são melhores a defender os seus próprios interesses do que qualquer outra pessoa no mundo. Sabem que dar o seu voto a outra pessoa é, face a ela, diminuir-se, infantilizar-se. Não se diminuem, preservam o seu auto-valor, guardam para si próprios o seu poder de voto. São decisores politicos ao optarem por propostas, mas não deixam que outros decidam por si, pois não votam em pessoas, sabem ser mais capazes e mais competentes. Compreendem que há ainda muitas pessoas incapazes de abandonar o passado num eterno retorno da democracia representativa, mas também sabem que o passado está passado e a democracia representativa pertence ao passado, já não serve; avançam corajosamente para o futuro, não temem o futuro, sabem que um futuro de democracia directa será sempre mais feliz. São autónomos e auto-controlados e sabem que a sua vida de si depende e por isso não entregam o seu poder de decisão sobre a comunidade a supostos representantes, pois sabem que, ninguém melhor do que eles, é capaz de tomar decisões. Não se deixam influenciar pelo mêdo do futuro, que os meios de comunicação permanentemente incutem no sentido de por as pessoas a votar em representantes; não temem o desconhecido nem ficam paralisados com o mêdo do futuro. Sabem que o desconhecido, não é bom nem mau, simplesmente é desconhecido e o futuro é futuro, por isso se entregam á democracia directa como instrumento de felecidade. Sentem que foram enganados pelos vários representantes da democracia representativa, que estão a sofrer pelos erros e apropriações ilegitimas desses representantes, mas não lhes têm rancor, raiva, ódio nem qualquer desejo de vingança; simplesmente querem os ver afastados do poder de decisão e substituir o sistema de democracia representativa pelo sistema de democracia directa.
As pessoas adeptas da democracia directa não se censuram por só agora conhecerem e aderirem a este sistema democrático, também não aceitam ser censuradas, simplesmente tomam as suas decisões e imediatamente as implementam no sentido de obter a felecidade e bem estar que este tipo de democracia proporciona. Aceitam a desigualdade e a difrença entre as pessoas e a desigualdade de tratamentos interpessoais e não se deixam ofuscar nem paralisar pelos sentimentos e emoções que outras pessoas manifestem. Os/as democratas directos/as, não fogem do fracasso mas procuram o êxito e o sucesso aprendendo com os fracassos dos adeptos da democracia representativa. As pessoas que querem a democracia directa são muito auto-determinadas e treinam persistentemente para ultrapassar os obstáculos que a democracia representativa lhes coloca. Têm uma vontade muito forte pois impõem-se uma auto-disciplina que as conduz á consecução dos seus objectivos pessoais. Os/as democratas directos/as têm uma agilidade mental muito grande pois identificam com facilidade os padrões de repetição inerentes à democracia representativa e não se deixam cair nas suas armadilhas sempre muito semelhantes, por isso não votam em pessoas, não elegem pessoas. Fazem uma auto-avaliação realista e sabem-se posicionar no mundo e na sociedade, conseguem prever o futuro, sabem que o futuro é a DEMOCRACIA DIRECTA!